Depois de 22 dias sem aulas, por causa dos estragos da tempestade do dia 19 de outubro, os professores da Escola Estadual Coronel Pilar iniciam campanha de arrecadação de recursos para fazer uma reforma paliativa na instituição.
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A supervisora dos Anos Iniciais, professora Simone Rizzato, diz que o colégio quer, pelo menos, fazer o mínimo de reparos para retornar o atendimento de 12 turmas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental o quanto antes. Pelo levantamento realizado pela 8ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (Crop), a reforma geral na escola está orçada em R$ 200 mil, segundo Simone.
Hoje e amanhã, das 13h30min às 19h, professores e pais de alunos da Coronel Pilar vão realizar blitze solidárias na sinaleira em frente ao Royal Plaza Shopping para começar a arrecadação de verba. Além disso, a direção da escola divulga a conta bancária do Conselho de Pais e Mestres (CPM) do colégio para quem quiser depositar qualquer valor para auxiliar o colégio.
A vice-diretora do turno da manhã, Anapaula Pastorio, 28 anos, diz que toda a escola ficou muito danificada após o temporal e conta que foi necessário transferir a secretaria e a direção para a biblioteca do colégio.
– Foi muito estrago no prédio, mas também perdemos computadores e outros materiais. Para conseguir seguindo o trabalho da direção, tivemos que transferir tudo para a biblioteca, que foi afetada, mas bem menos do que outras áreas da escola – menciona Anapaula.
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ESTADO
O secretário estadual de Obras, Saneamento e Habitação, o santa-mariense Fabiano Pereira, diz que o governo avaliou a situação da Coronel Pilar e está com uma licitação em andamento, em regime emergencial, para contratar uma empresa que fará os reparos na escola.
Ele diz que a pasta busca a maior celeridade possível nestes processos, mas lembra que existem certas burocracias que precisam ser seguidas.

Sobre a escola estar fazendo campanha de arrecadação de verba, Fabiano diz que, mesmo sendo um colégio estadual, há legalidade na iniciativa.
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– Tem uma lei que permite o auxílio de empresas ou pessoas que queiram ajudar as escolas estaduais. E acho ótimo que a escola esteja buscando por conta resolver os problemas. Nós, da Secretaria de Obras, estamos fazendo o máximo para atender, o quanto antes, as três escolas mais atingidas na rede estadual. Uma delas é a Coronel Pilar – conta o secretário.